Hoje tivemos aula com a professora Rosimar - Psicologia da Educação
Ela leu e explicou o texto da Psicanálise, foi apresentado a ela uma pesquisa ...
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Simone - Abordagem da Afabetização
passou pouca coisa no quadro - mas agora não estou com tempo de passar para cá... prometo passar amanhã ou quinta....
O certo, o errado e o diferente
Em se tratando de linguagem é preciso distinguir o certo, o errado e o diferente.
A professora Simone sempre escreve muitoooooo ...e nem dá pra eu ficar redigitando TODAS as aulas sozinha coitada de mim...
então pesquisei sobre a materia que ela passou, não precisa copiar é só pra entender, Copia de alguém depois...
1.3. LÍNGUA-PADRÃO E PRECONCEITO LINGÜÍSTICO
Inicialmente vamos definir preconceito e discriminação, através dos conceitos apresentados pelo Dicionário O Globo. Preconceito é um conceito antecipado e sem fundamento razoável, opinião formada sem ponderação. Discriminação é ato de distinguir, de separar.
A idéia de que o Brasil é um país de uma só língua ainda é veiculada, pela escola, pelas instituições sociais, políticas ou religiosas, enfim, pela mídia. A aceitação de um Brasil monolíngüe gera um grave problema, excluem-se os povos indígenas que possuem suas próprias línguas, os imigrantes em suas colônias, e as variedades lingüísticas conhecidas como regionalismos e outros. (Rodrigues, 2005).
O preconceito lingüístico é uma das conseqüências dos preconceitos sociais. Ele é exercido sobre as pessoas que sofrem mais estigmas na sociedade como o analfabeto, o pobre, aqueles que não têm acesso à escolarização, etc. Conforme Marcos Bagno (1998), existe no Brasil vários mitos do preconceito lingüístico que trazem prejuízos a educação. Ele enumera oito mitos que servem para consolidar a visão de que no Brasil há uma unidade lingüística e que são os próprios brasileiros que não sabem falar português corretamente. Para ele o português-padrão é a língua falada pelas pessoas que detêm o poder político e econômico e estão nas classes sociais mais privilegiadas, são uma pequena minoria na população do Brasil, país que detém o recorde mundial de pior distribuição da riqueza nacional entre as camadas sociais.
O português não-padrão é a língua da grande maioria pobre e analfabeta. Conseqüentemente, é também a língua das crianças pobres que freqüentam as escolas públicas. Por ser utilizado por pessoas de classes sociais desprestigiadas e marginalizadas pela injustiça social predominante no Brasil, o português não-padrão é vítima dos mesmos preconceitos que pesam sobre essas pessoas (Bagno, 1998).
Os PCN’s - Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa, assim como os de temas transversais, reconhecem a existência de variantes lingüísticas, que devem ser respeitadas, pois não há um modo certo ou um modo errado de falar. Encontramos nos PCN (1997, p.31-32):
“A questão não é falar certo ou errado, mas saber qual forma de fala utilizar, considerando as características do contexto de comunicação, ou seja, saber adequar o registro às diferentes situações comunicativas. (...) A questão não é de correção da forma, mas de sua adequação às circunstâncias de uso, ou seja, de utilização eficaz da linguagem: falar bem é falar adequadamente, é produzir o efeito pretendido”.
A Proposta Curricular de Ensino de Língua Portuguesa segundo Pietri coloca o problema da variação lingüística como um dos mais sérios da escola em sua relação com a linguagem. Mostra que, a depender do posicionamento assumido pelo professor em relação à linguagem, o ensino pode ser uma forma de discriminação social. Coloca ainda a necessidade, por parte da escola, na figura do professor, do respeito ao dialeto que a criança traz de sua comunidade, porém oferecendo a essa criança o dialeto padrão, que é o que garantirá a ela sucesso numa avaliação social, além do acesso à tradição cultural escrita. É esse respeito, conseguido pela sensibilização das crianças em relação às variações lingüísticas que permitirá que se desenvolva satisfatoriamente o processo comunicativo e criativo da linguagem.
Soares, em seu livro Linguagem e Escola citada por Wolf (2002), (p.78). escreve:
Um ensino de língua materna comprometido com a luta contra as desigualdades sociais e econômicas reconhece, no quadro dessas relações entre a escola e a sociedade, o direito que têm as camadas populares de apropriar-se do dialeto de prestígio, e fixa-se como objetivo levar os alunos pertencentes a essas camadas a dominá-lo, não para que se adaptem às exigências de uma sociedade que divide e discrimina, mas para que adquiram um instrumento fundamental para a participação política e a luta contra as desigualdades sociais.
eu quero a materia da simone raayana!! pfv coloca....
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